[Título censurado para menores]
Ser goleiro do Cruzeiro é uma missão muito ingrata. Vestir a pesadíssima camisa 1 que um dia vestiu os ídolos multicampeões Raul Plassmann e Dida é uma das maiores responsabilidades do futebol brasileiro (Sem clubismo). O fantasma Dida assombrou muitos arqueiros celestes, que, infelizmente, não passaram a mesma segurança da nossa Muralha baiana. Depois de cinco anos sombrios, vimos Gomes assumir a missão e fazer boas atuações na campanha da Tríplice Coroa. Após a sua ida para a Holanda, em 2004, nosso gol voltaria a ficar vulnerável.
O ano seguinte seria marcado pelo retorno do goleiro Fábio. Do irregular Fábio. Do goleiro que não pegava pênaltis. Do cara que não se cansava de levar gols de bola parada. Do Fábio, o pega nada. Como esquecer daquele tópico da comunidade do Orkut?
Com votos de confiança dos técnicos, o irregular Fábio enfrentou infortúnios diversos, cornetas da torcida e críticas da imprensa esportiva. Ninguém ali tinha ideia de que estava transformando aquele homem em um monstro.
Monstro! Talvez seja esta a melhor forma de explicar quem é Fábio hoje. Quem diria? Mais maduro, mais seguro. Injustiçado na seleção. Eterno ídolo no Cruzeiro. E lindo.
O episódio de hoje é dedicado a você, Fábio! Vamos falar da sua noite inesquecível contra o Santos e de tantos outros momentos da sua história no Cruzeiro. Ah, e vamos falar de fim do turno do Campeonato Brasileiro também, fazer o quê?
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